terça-feira, 30 de abril de 2013

QUEM LIGA PROS NOMES DOS BOIS?


          Na prova que eu apliquei em uma das minhas turmas, uma das questões consistia em sublinhar com um ou dois traços estruturas verbais do texto que fossem Present Perfect ou Simple Present. Acho que nem preciso dizer que o desempenho dos alunos nessa questão foi um pequeno desastre. Fiquei um pouco frustrada mas posso dizer que mais comigo do que com meus alunos. Afinal de contas, qual será a importância efetiva de conseguir identificar estruturas verbais num texto ou conseguir associar uma estrutura verbal a uma nomeclatura? Colocar cada tempo verbal na gavetinha correta pode mesmo ser um bom indicador para o professor de que os alunos conseguem se comunicar (entender e serem entendidos) num idioma estrangeiro?

         Quando ensino os tempos verbais, ensino, sim já o nome, um pouco de nomeclatura não mata ninguém e pode até facilitar um pouco o processo principalmente a médio e longo prazo. Creio que não podemos subestimar a capacidade de abstração dos nossos alunos em conseguir associar "have/has + participio" com "Present Perfect". Porém, não me agrado muito de enunciados de  questões do tipo: Preencha as colunas usando o Present Perfect. Questões em que estamos testando inclusive a capacidade dos alunos de saberem/lembrarem dos nomes dos bois.
          Isso me faz lembrar da "Teoria da soberania sobre a coluna atmosférica pelo país subjacente". Sim, exato, a Teoria da soberania sobre a coluna atmosférica pelo país subjacente é apenas parte da nomeclatura que tínhamos que estudar na disciplina de Direito Penal e que eu achava o aspecto patético da metodologia daquela disciplina. Por que raios eu preciso decorar o nome da teoria? É isso que vai determinar minha competência como advogada, promotora ou jurista? Nossa educação ainda está muito enfatizada no conhecimento enciclopédico e muito pouco na habilidade de raciocinar e fazer inferências. 
          Quando meus alunos estiverem se utilizando da língua inglesa com liberdade, criatividade e diversidade, interagindo-se com sucesso numa comunidade ou com um interlocutor em que o Inglês seja necessário, terei a sensação de missão cumprida. Nessa interação e descoberta de um novo mundo e leque de oportunidades talvez saber usar o Present Perfect não faça tanta diferença. Talvez até faça. Mas tenho plena certeza que o que menos fará diferença é saber que o nome da estrutura verbal que eles conseguem normalmente usar e compreender se chama Present Perfect.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

LIGADA EM 55 VOLTS?

         

         Que sono, que vontade de ir dormir mas também que alegria de estar aqui honrando meu compromisso de registrar. Hoje meu post será literalmente de 5 linhas sobre um fato que já tenho constado a um bom tempo. Como sou lenta!!! Como demoooooro pra preparar uma aula, ter uma idéia, migrar de uma atividade pra outra. Sou lenta e ao mesmo tempo estou sempre correndo, sempre cheia de coisa pra fazer e por fazer. Nunca para, sempre sobra coisas pra fazer e o tempo sempre rende muito menos do que o planejado. Daí o que eu percebo hoje quando faltavam 15 minutos para começar minha aula da noite? Que minha colega estava sentada na cadeira da sala dos professores esperando "dar a hora". E eu na minha cabeça pensava: Nãoooo, não é possível. O que tem de errado comigo? Eu queria poder dizer que tanta correria, tanto suor, tanta abnegação da minha parte tem sua recompensa no final mas.... Não! A verdade é que a aula da professora "sentada-na-cadeira-esperando-dar-a-hora" parece ser uma aula sem colocar defeito.

domingo, 28 de abril de 2013

NO MUNDO DAS LETRAS (K, W, Z E OUTRAS MAIS) - PARTE 2

       

          Meu primeiro emprego foi numa padaria e lá fiquei por quase dois anos. Certo dia, uma de nossas clientes pediu se podia deixar uns panfletos de propaganda de uma escolinha de Inglês da cidade . Eu fiz algumas perguntas sobre a escola porque eu própria tinha interesse em fazer aulas já que como falei anteriormente, eu achava que estava muito aquém do que deveria no meu nível de Inglês. Mas aconteceu que essa mulher se interessou mais pelo fato de eu estar fazendo Letras e de portanto, poder dar aula na escola do que pelo fato de eu poder ser aluna. Foi a primeira escola onde dei aula. Como várias outras funções que tive na vida, eu achava que não tinha competência pra fazer o que estava fazendo. Foi aí que o nível do meu Inglês começou mostrar melhoras. Olhando para trás e me lembrando desses tempos, é engraçado. Engraçado pensar que desafio que era para mim ensinar o livro 2 do Interchange e tão bonitinho recordar como eu escrevia de-ta-lha-da-men-te o que planejava ensinar em cada aula.

          2007, formada, decido deixar meus currículos em escolas de Inglês agora em Blumenau. Qual era meu interesse? Não sei se por muita modéstia ou baixa auto-estima mesmo, o meu mero interesse era dar aula para um grupo de nível básico em troca de aulas do avançado para mim. Eu simplesmente não queria perder a prática do Inglês já que agora eu estava fora da faculdade. Mas... o que me propuseram foi um pouco diferente: 7 grupos para eu ensinar. Sendo que um deles era Intermediário 2. Um desafio e tanto... Mais uma vez dentro de mim eu pensava: "Não sei porque vocês estão depositando essa confiança em mim mas já que assim é, parece que o trabalho vai ser um pouco maior." Então agora, afinal de contas, eu era realmente uma professora de Inglês de cursinho. Professora na escola onde meu próprio avô tinha estudado há muitos anos atrás.

        Daí em diante, claro, meu Inglês foi melhorando ainda mais. Outros desafios foram aparecendo como quando eu assumi um grupo de conversação ou meu primeiro grupo de avançado. "Cali, eu sei que tu vai dizer não mas só quero que tu saiba que eu não estaria te dando esse grupo se eu não acreditasse em ti." Isso foi a primeira frase que minha chefe me disse, já conhecendo muito bem a minha tendência a achar que os outros sempre estavam mais preparados que eu. O primeiro grupo de avançado acho que a gente nunca esquece. Nessa escola fiquei por 3 anos e meio e muito contente e já conhecendo de certa forma os livros de trás pra frente. Até que chegou o momento que eu não iria mais adiar: o momento de viajar pra fora, de tentar conseguir aquela dosesinha extra de confiança, e quando abordada por aquelas perguntinhas meio cabeludas de gramática, poder dizer: "É "x", não é "y" e eu posso não saber o motivo mas sei que é assim porque ouvi as pessoas falando desse jeito por um ano inteiro".

        Fiz então o que já devia ter feito muito antes. Morei em Nova Jersey por dois anos e dando um pulo gigantesco, deixando de fora uma das melhores fases da minha vida (que talvez outra hora eu conte)..... estou aqui, de volta desde setembro do ano passado. Trabalho numa outra escola de idiomas e dois dias por semana no programa de Ensino Médio da Universidade da cidade. Profissionalmente, melhor do que antes da minha viagem. Emocionalmente, talvez ainda não tenha uma resposta.

       
                       

sábado, 27 de abril de 2013

NO MUNDO DAS LETRAS (K, W, Z E OUTRAS MAIS)

       


         Nessa primeira semana de blog, já pude registrar uma sugestão aqui, um pensamento ali, já disse que estou com várias provas pra corrigir em casa, que questiono minha vocação ou a precisão da minha escolha profissional, que minhas aulas são mais do estilo calmas e centradas mas que tenho uma atividade específica que provou abalar as estruturas do prédio, que às vezes o plano A pode dar muito certo ou muito errado e que eu tenho minha vergonha e resistência para escrever. Em cima do que escrevi, um colega meu disse que agora, então, que tive a coragem de escrever, que então já posso tirar a roupa, já que eu mesma disse que é parecido. hehe Mas um bom jeito de fazer o post meu de cada sábado (nesse caso apenas o segundo) é contando um pouco da minha história no mundo das letrinhas.

        Eu acho que depois de saber que medicina é a faculdade que faz quem quer ser médico, logo aprendi que Letras é a faculdade de quem queria ser professor. Professor de Português. Além da infância típica de menina que ama brincar de professora, acho que lá pelos meus 10 anos já comecei a ter vontade de ser professora de Português. Aos 13 anos eu já praticamente tinha feito minha decisão. Mas também já é verdade que já quis ser de tudo: ser médica por um fase significativa da minha vida, trabalhar com algo que eu tivesse que "mexer com dinheiro", ser policial quando eu assistia o programa Casos de Polícia, jornalista (por motivos meio óbvios já que eu acho que Letras e Jornalismo se namoram), advogada, apresentadora de TV e é bem possível que até prefeita da cidade (o meu passatempo preferido era perguntar para cada pessoa que eu via na frente em quem iria votar nas eleições e esperava pelo horário político gratuito com a mesma ansiedade e empolgação que eu esperava pelo Castelo Ra-tim-bum e isso com.... com os meus 9 anos.) Mas a época do vestibular chegou e apesar de que minha intenção era estudar Letras Português-Português, tive incentivo de várias pessoas para que eu fizesse Inglês, que isso abriria as portas. Mas se eu dissesse que eu tinha vontade de ser professora de Inglês na época da infância ou adolescência, não seria verdade. 

          Comecei a faculdade com toda a alegria do mundo. Me encantei pela Linguística e percebi que tudo aquilo que eu ficava pensando nas minhas horas vaga ou quando alguém me pegasse naqueles momentos totalmente introspectivos, que todas essas observações meio malucas que eu fazia quando escutava as pessoas falarem, que todos aquelas análises que eu fazia do porquê as línguas serem como são, que toda essa paranóia não era "privilégio" só meu. É verdade também que foi bom descobrir que isso não era um distúrbio ou uma síndrome e sim.... objeto de uma ciência que alguém já tinha inventado antes de mim e que atendia pelo nome de Linguística. Eu, uma cientista, imagine só... Quanto às aulas de Inglês, sim, eu gostava mas me achava uma das piores alunas, aquela que nunca teve oportunidade de fazer curso de Inglês. Na minha primeira prova, tirei 10 mesmo não conseguindo lembrar de jeito nenhum como se diz: "Quantos anos você tem?" mas consegui pelo menos formular a pergunta: "What's your age?" Para minha felicidade a professora considerou a questão.

        Mas como sabemos que há mais mistérios entre o céu e a terra do que julga nossa vã filosofia, não é de se espantar que minha vida tomou um rumo bastante imprevisível. Eu fazia parte do "grupinho" do Português, da Linguística, então... por que fui acabar entrando para a área do Inglês? E depois de 8 anos, além de não ter saído dela, nunca cheguei a exercer aquilo que inicialmente tinha me inspirado a fazer minha matrícula NESSE curso e não Medicina, e não Direito e não qualquer outra coisa. Sou professora de Inglês e tenho sido nos últimos 8 anos. Sempre e por enquanto. Amanhã continuamos essa conversa. 23:56 de um dia é o limite para fazer mais uma postagem. 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ALTERNATIVA A, B, C OU NENHUMA DAS ANTERIORES?

               


           Sexta-feira é dia de voltar pra casa dos meus pais na cidadezinha onde passei a maior parte da minha vida. É dia de andar de ônibus e portanto, hora de corrigir provas também. Acho que pra quem olha de fora a cena, é mais fácil interpretar o que estamos fazendo do que podemos imaginar. Ou seja, uma caneta de cor colorida, fazendo movimentos repetitivos mas não contínuos na superfície de uma folha sobre um maço de folhas. Ou seja, temos aqui a cena de uma professora corrigindo provas. Essa era a cena de hoje no começo da tarde, enquanto eu esperava pelo meu próximo ônibus. Eu, focada nas minhas folhas e no número de "certos" e "errados" que eu "desenhava" nela, quando uma mulher próxima a mim pergunta:
          - É professora?
          Respondo que sim, com aquele sorriso mais-ou-menos:
          - Pois é, é assim né... aproveitando cada minuto pra corrigir provas.
          - Professora de que?
          - Inglês.
          - Tu gosta?
          Perguntinha heim?
          - É.... gosto.... mas to cansada.
          E assim... de repente, aquela mulher quase passou de estranha à minha confidente. Prossegui:
          - Além do mais... às vezes fico pensando: Do que será que gosto? Gosto de ser professora de Inglês? Gosto de ser professora? Ou gosto de Inglês?

          Talvez essa pergunta seja um cliché para todo professor. Hoje foi só mais um dos dias que novamente me fiz a mesma pergunta.
         

quinta-feira, 25 de abril de 2013

TEACHER CALI SAYS


     
        Se um dia meus caros colegas de trabalho chegarem a ler meu blog, vão poder entender alguns fatos. Vão saber que aquelas vezes em que foram surpreendidos por barulhos, gritos e tremores vindos de uma sala tipicamente quietinha como a minha, certamente foi porque estávamos fazendo a atividade que vou compartilhar com vocês agora. Talvez não seja novidade mas... a gente tenta.
      
        Uma ótima maneira de praticar: verbos, compreensão auditiva e vocabulário no geral é atraves da brincadeira dos comandos. Você pode dividir a sala em duas equipes e dar um determinado tempo para cada grupo para que tente cumprir o número máximo de tarefas propostas atraves de comandos. Trata-se de um jogo de velocidade, faz a diferença ter um listening afiado para que as tarefas sejam realizadas quase que simultaneamente à leitura delas. A leitura dos comandos pode ser feita pela professora ou por um dos membros da equipe. Faço cartões com tarefas simples e na medida que cada tarefa é realizada, passo a ler a tarefa seguinte. Vou dar uns exemplos dos comandos que eu fiz mas como já dizia o poeta, isso vai da criatividade de cada um. 

- Sing "Happy birthday to you" in English
- Shout the word "socorro" in English
- Draw an angry face on the board
- Call your mom and say "hello"
- Say a word in Spanish
- Make a paper ball and throw it in the garbage can
- Go to the foutain and get a cup of water
- Point to Canada on the map

         A carinha de espanto e ao mesmo tempo empolgação dos alunos é a melhor parte. Talvez por minhas aulas serem mais calmas, com uma tendência a serem mais certinhas, acho que custa pra eles acreditarem que a professora está pedindo pra eles ligarem pra mãe ou então ir até o bebedouro em plena aula. Uma oportunidade maravilhosa pra entregar minha lista de verbos de três páginas para todos eles e dizer: "Vamos continuar a brincadeira em outra aula? Então aqui está o desafio que vocês estão recebendo agora: estudar essa lista inteira de verbos."
     

quarta-feira, 24 de abril de 2013

UMA VIA DE MÃOS MÚLTIPLAS

     

         Semana de provas e de certa forma a marca de que estamos basicamente na metade do semestre. Recebi o recadinho por meio da minha coordenadora de que uma aluna das minhas turmas de adultos disse que as aulas estão bastante centradas no livro. Demais no livro. E claro que isso me faz questionar: quantos alunos estão contentes com as aulas? E independentemente de estarem contentes ou não, será que eles tem consciência, será que tem uma ideia realista e equilibrada dos papéis de cada um nessa história? Tive a ideia, então, de acrescentar à prova dos meus alunos essa reflexão/levantamento abaixo.


OBSERVAÇÕES

Para que você tenha um bom desempenho na Língua Inglesa esse semestre e possa perceber sua própria evolução, quais são as suas expectativas em relação:
-       aos seus hábitos de estudo e suas estratégias pessoais dentro e fora da sala de aula:
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       -   à metodologia usada pelo instrutor e a forma como são conduzidas as atividades em sala de aula:
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terça-feira, 23 de abril de 2013

AND NOW "JOSEPH"?????




Um evento do estilo que relatei ontem: a tal da aula que poderia/deveria ter sido mas não foi, pode acontecer por vários motivos: às vezes pela infidelidade da tecnologia para aquela apresentação de power point feita com tanta dedicação, metade da turma falta (e você não quer fazer aquela atividade que iria introduzir um novo tópico gramatical), você preparou uma atividade de vídeo tão interessante mas... chega na sala de aula e vê que a capa do DVD está vazia, o seu resfriado deu uma piorada violenta e agora você perdeu totalmente a voz.

Por isso, apesar de eu saber que posso estar chovendo no molhado, eu estava pensando como é bom ter um kit de primeiros socorros em sala de aula. Aquelas atividades que a gente deixa de lado e servem como um coringa: pode ser uma atividade de música pronta e várias cópias já impressas, poderia ser uma atividade de vocabulário ou de gírias que sempre dá uma variada na aula e que ao mesmo tempo pode ser o santo remédio naqueles dias em que você já falou por 10 horas com aquela dor de cabeça.

Meu kit incluiria esses recursos:

- Uma atividade de música clássica e atemporal (algo mais pra the Beatles ou Guns n’ Roses do que Rihana) pronta
- uma apresentação no power point para revisar os tempos verbais (uma revisão sobre conjugação de verbos nuuuunca é demais)
- um video interessante baixado do youtube, já que assim ele funciona sempre independente do humor da conexão (atube catcher é nosso amigo inseparável não é)?


QUAL É O SEU KIT DE SOBREVIVÊNCIA? Quais são aqueles recursos /atividades que você pode rapidamente acrescentar à sua aula quando o plano “A veio por água abaixo?



segunda-feira, 22 de abril de 2013

QUANDO TUDO DÁ ERRADO

       
          Talvez um pouco cedo pra vir com essa conversa de que.... tudo pode dar errado não é? A verdade meio dura é que às vezes a sensação é de que em raras aulas: dá tudo certo, algumas aulas: dá bastante certo, uma boa parte das aulas: parece dar relativamente certo, enquanto que outras: dá bastante errado e por fim... algumas ainda por cima: parece dar TUDO errado.

          Segunda-feira. Dia de pôr a minha "to-do list" em ação bem ao estilo maratona de ações cronometradíssimas: já tenho minhas atividades planejadas para aproveitar desde o tempo gasto no ônibus (aprendi talvez bem mais tarde do que vocês que corrigir prova em ônibus realmente dá enjôo) até os intervalos de meia hora entre uma aula outra. Um dos itens da minha lista incluía corrigir provas e  já preparar a próxima enquanto uma das turmas fazia também uma prova. Hora de prova e tortura dos alunos = hora que o professor tem um "tempinho" pra colocar um pouco da sua vida em dia.

           Eu, toda contente de ter preparado "aquela" prova e até, com muito esforço, ter preparado uma revisão de conteúdo daquelas que saem do forno aos 45 minutos do segundo tempo. Parecia ser uma daquelas aulas em que tudo iria dar relativamente certo. Com exceção de que.... descobri 10 minutos antes de começar a minha aula de 3 horas, que... eu estava enganada. A prova será apenas na semana
que vem!!!

           Pergunta: E o que a gente faz, então, quando percebe que tem 10 minutos para preparar uma aula de 3 horas? 

            Digam-me vocês também, a curiosidade é grande. Amanhã continuamos a conversa.